POTES CERÂMICOS COLABORATIVOS NO CONTEXTO ARQUEOLÓGICO TUPIGUARANI: GESTOS TÉCNICOS, CORPOS E EXPERIMENTOS
Resumen
A experimentação arqueológica, utilizada desde o início da formatação da nossa disciplina, poucas vezes teve como eixo as reflexões a partir do corpo produtor do artefato. Esse é o foco desse trabalho, demonstrar e debater o processo de aprendizagem da olaria, para então pensar as peças arqueológicas em relação aos gestos técnicos. Interessa traçar a biografia da peça, da pintura em específico, acompanhando cada gesto deliberado que marcou o suporte de tinta. Para estabelecer uma proposta metodológica, recorri às teorias de motricidade, na ciência do esporte, criando bases materiais para delinear o movimento de corpo possível para inscrever os traços de pinturas nos recipientes cerâmicos. Minha hipótese é que diferentes corpos marcaram a cerâmica, e podemos ver a diferença analisando cada grafismo. Nos diferentes recipientes cerâmicos Tupiguarani, aqui analisados, foi possível ver o treino de iniciantes acompanhadas de experientes na tarefa de pintar os recipientes. As vasilhas apresentam ao menos duas pessoas empenhadas na tarefa de pintar partes específicas do suporte.Descargas
Publicado
2022-08-30
Cómo citar
Panachuk, L. (2022). POTES CERÂMICOS COLABORATIVOS NO CONTEXTO ARQUEOLÓGICO TUPIGUARANI: GESTOS TÉCNICOS, CORPOS E EXPERIMENTOS. Cuadernos Del Instituto Nacional De Antropología Y Pensamiento Latinoamericano - Series Especiales, 8(2), 187–205. Recuperado a partir de https://revistas.inapl.gob.ar/index.php/series_especiales/article/view/1289
Número
Sección
Artículos